quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Imóveis compactos crescem na preferência do consumidor



Imóveis compactos crescem na preferência do consumidor - Ademilar
Como destaca reportagem da ISTOÉ Dinheiro, se há alguns anos os apartamentos espaçosos com dois e até quatro dormitórios eram a principal estratégia de venda das incorporadoras, hoje os imóveis compactos ocupam essa posição.
O lançamento de um empreendimento no Butantã, em São Paulo, prova que a tendência tem se fortalecido. Em menos de cinco horas, todas as 140 unidades de estúdios disponíveis no empreendimento com previsão de entrega para 2021 foram vendidas. Segundo Fabrício Mitre, presidente da construtora responsável pelo edifício, “os investidores perceberam que há uma procura por unidades menores e, por isso, fazem a compra no lançamento pensando na locação”.
Quem tem planos de obter renda extra com o aluguel encontra um momento de boas oportunidades. O valor de locação de apartamentos de um dormitório em São Paulo está em alta. Em agosto, o rendimento obtido com o aluguel bateu 5,8% em 12 meses.
consórcio de imóveis pode ajudar o investidor a colher bons rendimentos neste cenário. Como a modalidade não cobra juros nem entrada e oferece poder de compra à vista, o cliente economiza e ainda consegue bons descontos no momento de fechar negócio.
No ano passado, 18,3 mil apartamentos com menos de 45 m² foram lançados na Grande São Paulo - Ademilar
A cidade de São Paulo, segundo sondagem do grupo FipeZAP, concentra a maior quantidade de ofertas de apartamentos do tipo estúdio. “Quanto mais urbanizada for uma cidade, maior é a procura por habitações em áreas centrais e lotadas de facilidades”, afirma José Augusto Aly, arquiteto e professor de urbanismo da Universidade Mackenzie. Fabricio Mitre complementa ressaltando que a tendência de buscar apartamentos menores, visando mobilidade e uma vida econômica e prática, já ocorre em países desenvolvidos e que agora é possível observar um amadurecimento do mercado imobiliário brasileiro nesse sentido.
No ano passado, 18,3 mil apartamentos com menos de 45 m² foram lançados na Grande São Paulo. Em 2009, este número não passava de 4 mil unidades. Como salienta o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Flavio Amary, o mercado só produz o que a demanda pede. “Há um crescimento muito forte de pessoas morando sozinhas, sejam idosos, estudantes, solteiros ou divorciados, o que fez aumentar a oferta de imóveis nessa tipologia”, diz. Segundo Amary, as vendas dos apartamentos compactos impulsionaram bons resultados no setor, que registrou a primeira alta em 2017 após três anos de queda.
A Vitacon, construtora especializada em imóveis compactos, prevê lançar 2,1 mil apartamentos deste tipo até o fim do ano. A estratégia da empresa é investir em terrenos próximos do transporte público e também disponibilizar uma série de serviços nas áreas comuns dos condomínios. “O grande diferencial dos compactos é que eles oferecem uma série de opções coletivas, como lavanderia, sala de jantar e espaços de coworking, que não precisam estar mais dentro da residência. As necessidades de consumo mudaram”


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