quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Edifícios sustentáveis são preferência para compra e aluguel


Edifícios sustentáveis são preferência para compra e aluguel - Ademilar
Um estudo realizado pela área de inteligência de mercado da Engebanc Real Estateapontou que a taxa de disponibilidade de edifícios sustentáveis caiu de 32,3% em 2013 para 23,4% no segundo trimestre de 2017. Ao mesmo tempo, o índice dos empreendimentos sem certificação aumentou de 11,4% para 20,6% no mesmo período.
O levantamento considerou 138 imóveis comerciais de alto padrão em São Paulo, nas regiões de Berrini, Chácara Santo Antônio, Faria Lima, Itaim Bibi, Jardim Paulistano,Jardim São Luiz, Jardins, Morumbi, Paulista, Pinheiros, Roque PetroniSanto Amaro eVila Olímpia.
As empresas multinacionais, as que mais compram ou alugam salas comerciais, estão dando preferência aos empreendimentos com certificação sustentável, uma tendência que cresceu substancialmente nesta década.
A explicação para o aumento na preferência pelos edifícios sustentáveis está na economia, uma vez que prédios verdes têm taxas de condomínio que custam até 25% menos do que as cobradas em empreendimentos convencionais. Além disso, as diversas tecnologias empregadas nestes espaços proporcionam reduções consideráveis nos gastos com água e energia elétrica.
Apesar de gerarem economia no longo prazo, as construções verdes têm custo 10% maior que outras, pois a sustentabilidade ainda é muito subjetiva na hora de precificar uma obra. Os custos tendem a diminuir conforme o conceito deixa de ser tratado como mito e passa a ser incorporado no dia a dia das pessoas.
De acordo com o mesmo estudo, na cidade de São Paulo, 72% dos edifícios construídos a partir de 2012, ou em construção, apresentam certificação de sustentabilidade. Quando todos os empreendimentos ficarem prontos, o que deve acontecer até 2020, a capital terá mais prédios verdes do que convencionais nas novas regiões corporativas do município (citadas acima).

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